segunda-feira, 27 de julho de 2009

Família Co-construtora da PAZ por Vânia Durão




Família Co-construtora da PAZ

Não há caminho para a Paz. A Paz é o caminho
Gandhi

Como seres heterônomos que somos e considerando a complexidade que enquanto Ser Humano em construção que estamos, no processo de construção do si mesmo, de singularidade, no movimento contínuo de transformação onde é imprescindível ser interagente, protagonista da própria história, percebe-se que Paz é um estado do Ser, uma postura frente a Vida, uma escolha harmoniosa, pessoal, que reverbera no coletivo.

As relações sociais são palco de diversas tramas onde emergem essas interações, ora conscientes ora inconscientes nas manifestações de busca para o suprimento das necessidades básicas quer individuais quer coletivas, por isso, cada vez mais a busca de suprir essas necessidades gera uma série de conflitos uma vez que o exercício da Cidadania não se restringe ao pessoal mais considerá-lo dentro de um contexto amplo inserido no coletivo. Isso ocorre por vezes com o emprego da violência, confronto de forças, disputa de poderes.

Tomando do conceito de Paz não como ausência de guerras, necessário se faz reeducar o ser na sua trajetória evolutiva, durante seu processo reencarnatório, para se autoperceber enquanto na roda dos renascimentos, a oportunidade de ajustar-se com a Lei do Progresso quando deste estado se distancia. Acreditar que a Paz é o caminho de refazimento dos laços com o Sagrado bem como suas manifestações é caminhar dentro de uma Cultura de Paz.

A Cultura de Paz mais que um movimento de poucos, aturdidos pela diversidade com que a violência se apresenta, é o caminho para o desenvolvimento pessoal e coletivo justo, inclusivo, solidário. Assim, é na Família, berço que acolhe, escola primeira de valores morais, princípios éticos e norteadores sociais, grupo social das mais distintas interações em sua grande maioria de reajustes cabe co-criar junto a educadores, formais e não formais, que acreditam numa estratégia de transformação. Transformar-se aqui entende-se sair da proposta do “perde-ganha” para a atitude do “ganha-ganha”, da aparência do estar para a essência do que se é, do nível conflitivo para o estado de Paz.

Vânia Durão – Pedagoga e Terapeuta de Família

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